As doenças orais podem ter um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas quando ficam comprometidas funções estéticas ou funcionais tais como a mastigação, fala, sorriso e etc…
Sendo assim, a perda de um dente, tem um efeito muito grande na saúde do paciente, e também em sua autoestima, já que a perda de um dente pode causar constrangimento para a pessoa.
Se o dente que falta está na frente, a preocupação estética pode até levar rapidamente o paciente a um dentista. Se a ausência não é visível no sorriso, protelar a resolução do problema costuma ser o caminho mais fácil para a maioria das pessoas.
Podemos perder dentes de diferentes maneiras, através de traumas e acidentes, e de maneira mais comum pela doença periodontal ou cárie. Nas duas últimas opções, um correto cuidado com a higiene dental e consultas de revisão podem impedir a perda de um dente.
A ausência parcial ou total de dentes traz graves consequências na saúde física e emocional do paciente, como dito anteriormente. A capacidade de mastigação torna-se muito reduzida afetando as escolhas alimentares, contribuindo para uma deficiência de nutrientes e, consequentemente, para um aumento no risco de aparecimento de outras doenças.
As pessoas tendem a evitar os alimentos ricos em fibras e escolhem alimentos com menor valor nutricional, elevados teores de gorduras saturadas e colesterol.
A falta de dentes também dificulta a comunicação interpessoal promovendo o isolamento das pessoas.
Também é comum pacientes se queixarem de dores de cabeça, ouvidos, tonturas e alterações posturais, que podem ocorrer também por consequência de problemas dentários, mas seu diagnostico só é confirmado por um Cirurgião Dentista.
A perda de um dente tem implicações sérias e envolve toda a boca: a mordida do paciente, os outros dentes, a gengiva e até os ossos.
Os dentes servem para mastigar, e fazem isso indo de encontro uns aos outros. Quando falta um dente, o alimento é pressionado pelo dente, que está na posição acima, ou abaixo, do dente que foi perdido, e encontra o vazio deixado neste lugar.
Ao fazer esta pressão o alimento vai ao encontro da gengiva, que acaba sendo ferida, e quando fica machucada, o reflexo natural, é que a pessoa passe a mastigar do lado oposto, sobrecarregando e causando um desgaste dentário maior daquele lado.
Quando há este espaço vazio, os dentes se comportam como se quisessem fechar esse espaço. O que vale dizer que o dente do lado acaba se inclinando em direção ao buraco que ficou, o dente oposto ao que foi extraído, acaba “crescendo”, ficando irregular, pois busca tocar em alguma coisa, que seria o dente que está faltando.
Para restaurar a correta mastigação, temos algumas opções que vão desde a prótese removível até o uso de próteses fixas ou implantes.
E é muito provável que o paciente terá que fazer uso de aparelhos ortodônticos, para corrigir o alinhamento dos dentes.
Vale ressaltar que anamnese e exame clínico correto são necessários para definir a melhor forma de tratamento.
O mais importante, é o paciente ter uma boa higienização dos seus dentes, visitar um dentista regularmente, para que não seja necessário extrair um dente, e evitar assim um possível dano a sua saúde.