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jul 8

Cirurgia Ortognática

Fernando Peres - Cirurgião dentista

A auto estima é algo muito importante para todos nós, e quando ela é abalada, pode ser por situações do dia-a-dia, por sofrer uma situação vexatória, ou mesmo por uma deformidade que possamos ter. E uma das deformidades pode ser no rosto, nos ossos da nossa face.

Fazendo com que os pacientes passem por situação de desconforto, como a disfunção mastigatória, dor miofacial que pode estar relacionada com esta disfunção, e com a estética facial comprometida.

As deformidades dos ossos da face podem se originar de distúrbios de crescimento, síndromes e anomalias específicas, traumas na face, ou serem de origem genética, dentre outros fatores.

Essas alterações podem estar localizadas num osso, como no prognatismo mandibular (mandíbula grande) ou no retrognatismo mandibular (mandíbula pequena), sendo que muitas vezes é um problema combinado, associando o maxilar superior à mandíbula.

Por exemplo, quando a mandíbula for grande e o maxilar superior for pequeno, será necessário operar os dois ossos, com o posicionamento cirúrgico da mandíbula para trás e do maxilar superior para a frente.

Mas, para ajudar os pacientes, a terem uma melhora na sua mastigação, deixar de sentirem dor, e, inclusive, aumentar sua autoestima, em muitos casos, o cirurgião dentista pode recomendar a cirurgia ortognática.

A cirurgia ortognática é o nome genérico de um procedimento cirúrgico odontológico que visa restabelecer um padrão facial normal em pacientes adultos que apresentam um desenvolvimento ósseo facial fora do ideal.
Quando o crescimento dos ossos da face se dá fora dos padrões ideais anatômicos, pode ser corrigido pelo ortodontista (até aproximadamente os dezesseis anos de idade).

Em adultos, que consequentemente não apresentam mais crescimento ósseo facial, usa-se a alternativa, em casos graves, de reposicionar os ossos da face cirurgicamente. A cirurgia ortognática está indicada para pacientes com desarmonias esqueléticas e dentárias, cuja solução não pode ser propiciada apenas pelo tratamento ortodôntico, pois há um excesso ou falta de crescimento das bases ósseas da face.
Para quem é indicado esta cirurgia?

A cirurgia ortognática é indicada para pessoa que possuem uma desarmonia facial, que pode ser mais do que um problema estético. Geralmente, são resultado de um crescimento exagerado ou inadequado de algum dos ossos que envolvem a face, como mandíbula, maxilar, queixo (ou mento), nariz ou malar (a maçã do rosto).

A assimetria facial ocorre nestes casos e essa alteração normalmente começa durante a fase de crescimento e se estabiliza na idade adulta, comprometendo a harmonia e a beleza do rosto. Além da questão estética, essa alteração causa outros problemas que afetam a saúde e o bem estar dos pacientes.

De uma forma geral, uma série de problemas do esqueleto maxilo-facial podem ser prevenidos através da cirurgia ortognática. Inclusive, é um dos tratamentos de escolha nos casos de apneia obstrutiva do sono, quando associado à deformidade dento facial, sendo o índice de sucesso extremamente elevado.
Esta cirurgia só pode ser realizada por um dentista com especialização em cirurgia traumatologia buco-maxilo-facial.

O paciente deverá realizar uma documentação ortodôntica completa, em clínica especializada em radiologia odontológica, para que os profissionais (Cirurgião Buco-Maxilo-Facial e Ortodontista) analisem as correções necessárias através de um tratamento ortodôntico-cirúrgico-ortodôntico. Isto é, inicia-se com a ortodontia preparando os dentes por período que varia de seis meses a um ano (primeira etapa), a partir daí planeja-se a cirurgia ortognática, fazendo uma moldagem de estudo e confeccionando modelos de gesso e montagem em articulador; opera-se o paciente e, logo que se recupere, a ortodontia realizará os últimos ajustes na oclusão.

Após as análises e a realização da cirurgia, na maioria dos casos, no pós cirúrgico, a recuperação é indolor, mas o recomendado é que o paciente fique fora de suas atividades e trabalho por pelo menos 15 dias, sendo ideal três semanas. Na primeira semana de pós operatório, o indivíduo irá se alimentar só de líquidos, e, depois, gradativamente vai iniciar com os alimentos pastosos. Já as carnes são alimentos liberados apenas depois de três meses, e atividades físicas depois de seis ou nove meses.

Acreditamos que ter uma mastigação correta, não sentir dores, e principalmente ter a nossa autoestima sempre elevada, é algo que todos nós, como seres humanos temos o direito, e é isso que este tratamento proporciona aos pacientes que já se submeteram a ele, uma vida melhor, e mais feliz.

Dr. Fernando Peres

Dr. Fernando Peres é Mestre em Implantodontia pelo Instituto Latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico, ILAPEO – Curitiba. Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela Universidade do Sagrado Coração – Bauru. Especialista em Implante Dentário pela APCD de Bauru. Odontólogo pela Universidade do Sagrado Coração-Bauru.